Capítulo G: Origens do Cosmos

A semente primordial do Universo

     Segundo a teoria aceita pela ciência moderna, o Universo originou-se de um ponto que se formou do nada, que passo a denominar de semente primordial, muito menor do que uma semente de goiaba ou de maçã. Uma diminuta semente de goiaba detém um volume muito grande de informações biológicas que permitem a germinação de uma goiabeira capaz de alimentar-se e crescer, gerando folhas, flores, frutos e novas sementes.

      A semente primordial detinha um volume inimaginável de informações. Ela gerou, sem qualquer causa vislumbrada, uma grande liberação de energia que criou o espaço-tempo de quatro dimensões em que os humanos estão inseridos, denominada Big Bang. A semente primordial detinha informações sobre a criação de todas as formas de energia e sobre toda a composição da matéria, incluindo a famosa equação de transformação descoberta por Einstein.

     Informações sobre a formação de todas as partículas subatômicas, incluindo até mesmo o fabuloso e controvertido bóson de Higgs, bem como sobre a formação de átomos e moléculas de todas as substâncias químicas naturais estavam necessariamente inseridas na semente primordial. Ela conhecia todas as leis da física e da química que já foram ou que serão descobertas pelos cérebros humanos. Todos os saberes sobre eletricidade, magnetismo, buracos negros, matéria e energia escuras, estavam devidamente inseridos na semente primordial.

      A vida que surgiu e se mantém, com sua imensa diversidade, tem o Sol e a Terra como seus progenitores. A força da gravidade, inerente à matéria, pode ser considerada a avó que permitiu a criação de nossos progenitores e que vem mantendo o casal unido ao longo dos tempos. A semente primordial soube criar a gravidade com tais propriedades.

      Para que tal semente tão sapiente tenha sido gerada do nada, acredito ser indispensável a atuação de um Ente preexistente, insondável pela mente humana, que criou a semente primordial, o universo, a natureza terrestre, a vida com toda a sua diversidade, bem como a consciência, a memória e a inteligência dos humanos.


22 de novembro de 2014 Postado por Raul Valentim às  20:46