Processos de seleção natural
Charles Darwin constatou a existência na natureza de um processo que ele denominou de seleção natural. Como consequência desta descoberta, Darwin tem sido reverenciado como o pai da biologia. Na realidade, os processos constatados por Darwin estão fortemente ancorados na lógica. Quando, por alguma razão que Darwin desconhecia, ocorre uma transformação, anatômica ou fisiológica, que se mostre prejudicial em um ser vivo, me parece natural que ele acabe sendo eliminado.
Até hoje, cientistas da natureza, inconformados com as alternativas religiosas relacionadas ao surgimento de novas espécies, tentam agarrar-se à seleção natural de Darwin para livrar-se de deuses religiosos. No curto espaço de uma vida humana e com toda a precariedade dos conhecimentos científicos de sua época, Darwin conseguiu apenas e tão somente trabalhar com modificações em raças de animais. Acredito que a seleção natural foi indevidamente extrapolada para a geração de novas espécies.
Hoje é fácil constatar que as modificações nas raças de animais domésticos, sem gerar novas espécies, foram promovidas graças à interveniência e à proteção de seres humanos envolvidos. Na natureza, apenas o acaso das mutações e alterações genéticas podem propiciar modificações anatômicas ou fisiológicas nos seres vivos.
A teoria da evolução, cientificamente muito bem comprovada, certamente não decorre da seleção natural constatada por Charles Darwin. O surgimento de animais como dinossauros gigantes e diminutas joaninhas voadoras também, pelo meu raciocínio lógico, não resultam apenas de mutações genéticas aleatórias, mesmo no decurso temporal de muitos milhões de anos.
Uma seleção natural, desconhecida por Darwin e que realmente mostra o imprescindível e indescritível poder do verdadeiro Criador do Cosmos e da vida, é aquela que ocorre no processo de geração de embriões nos mamíferos. Assim a fêmea dos humanos nasce com até 23 milhões de ovócitos primários. Apenas cerca de 400mil estão presentes no início da puberdade e menos de 500 poderão ser ovulados.
Do lado masculino, cada espermatozoide é uma célula dotada de mobilidade, especialmente preparada para fertilizar o óvulo feminino em determinado ambiente propício. Estima-se que um homem saudável produza de 100 a 200 milhões de espermatozoides por dia, desde a puberdade até a morte. Cada ejaculação pode envolver de 200 a 500 milhões destes gametas que são capazes de perfurar a membrana do ovócito, após deslocar-se até a tuba uterina, propiciando a incorporação da informação genética paterna na formação do zigoto.
Muitos outros importantes pré-requisitos são indispensáveis para que ocorra o acasalamento e a fecundação nos mamíferos. Certamente o acaso das mutações genéticas, complementado pela seleção natural de Darwin, não é suficiente para explicar todo esse complexo processo de geração de novos embriões.
A altíssima seletividade do processo reprodutivo certamente contribui em muito para assegurar a qualidade genética dos mamíferos. A prova final da indispensável existência do Criador pode ser centrada na inacreditável inserção de todas as etapas do processo reprodutivo, como informações genéticas, no interior de cada minúsculo zigoto.
19 de novembro de 2013 Postado por Raul Valentim
ResponderExcluirPara Charles Darwin, o Deus de sua religião deveria ter ouvido suas súplicas e evitado a morte prematura de sua filha dileta. Na realidade, o que Darwin não sabia e, na revolta contra seu Deus, nem pretendia saber é que a seleção natural não é um mecanismo capaz de criar novas espécies de seres vivos. Trata-se especialmente de um processo lógico, existente na natureza, destinado evitar a propagação aleatória de erros genéticos decorrentes de mutações nos gametas. A seleção natural encarrega-se principalmente de propagar o patrimônio genético das diversas espécies sem maiores anomalias, sendo, portanto, essencialmente corretiva e não criativa.