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Capítulo B - O Criador e as Ciências


O Criador foi agraciado com mais três prêmios Nobel

    Segundo a ciência atual, o Cosmos originou-se do Big Bang, havendo, no início, apenas energia concentrada em um ponto menor do que um próton. Na sequência, surgiram elétrons, prótons e átomos de hidrogênio.

    Sabemos que, no universo, nada se cria, tudo se transforma. Assim, de alguma forma,  todos os humanos, inclusive os oito cientistas recentemente agraciados com os prêmios Nobel de Medicina, Física e Química, estavam lá no Big Bang, há aproximadamente 13,7 bilhões de anos. Felizmente, o bóson de Higgs, que já estava lá, foi capaz de agregar massa e formar a matéria que está presente em todos os seres vivos que habitam a Terra.

    Ainda segundo a ciência atual, a vida na Terra começou em um único ponto dos mares e manteve-se até hoje. A chama da vida que todos nós desfrutamos, inclusive os oito cientistas agraciados com os três prêmios Nobel, é a mesma. Felizmente, o primeiro ser vivo conseguiu sobreviver, reproduzir-se e diversificar-se para que surgissem humanos na Terra.

    Cientistas acreditam que a mente humana, que possibilitou os trabalhos intelectuais dos oito agraciados, tenha sido gerada por um processo aleatório de evolução, baseado em mutações genéticas, complementadas por seleções naturais, que eliminaram as modificações prejudiciais. Acreditam também que os órgãos dos sentidos, que têm possibilitado a agregação de conhecimentos em âmbito mundial, ao longo do tempo, também tenham sido criados sem nenhuma intencionalidade, sendo obras exclusivas do acaso.

    Na realidade, os saberes que propiciaram os prêmios Nobel nos três campos das ciências naturais são apenas e tão somente constatações do que já existia na natureza. O badalado bóson de Higgs, segundo a física, é essencial para gerar massa. Sem ele, não haveria elétrons, nem prótons e nêutrons. Não haveria o universo visível que conhecemos. Os ganhadores do prêmio Nobel de química constataram a existência de sofisticados mecanismos de produção e transporte de substâncias, como hormônios e neurotransmissores, dentro das células e entre elas.

    Na química, os renomados cientistas ganhadores do Nobel conseguiram simular as reações químicas, permitindo análises detalhadas de suas várias etapas. Utilizaram modelos matemáticos e equipamentos computacionais com grande capacidade de processamento. Também neste campo, as reações simuladas já existiam na natureza.

    Analisando o conteúdo do texto e com base nas reflexões que se seguem, entendo que os oito humanos agraciados pela Academia Sueca de Ciências, com suas mentes brilhantes, sejam legítimos representantes do Criador, na cerimônia de recebimento dos três referidos prêmios Nobel. O real autor dos valiosos conhecimentos que estão sendo premiados é, sem dúvida, o Ente criador do Universo e da vida.


   

17 de outubro de 2013 Postado por 





36 comentários:

  1. Reflexões:

    Segundo as teorias científicas, no Big Bang foi criado o espaço tridimensional e o tempo. Estudos matemáticos recentes comprovam ser inviável a criação de um universo espaço-tempo de quatro dimensões. A única alternativa viável seria, pela teoria das cordas, a criação de um Cosmos com onze dimensões.

    Na realidade, a geração de energia suficiente para criar todo o universo a partir do “nada” é inconcebível sem a intervenção de um Ente Criador. A necessária existência de sete dimensões adicionais torna esta intervenção ainda mais imperiosa.

    Junto com o espaço e o tempo, foram criadas, como por encanto, todas as leis da física e da química. Tanto aquelas que já foram des-vendadas pelos humanos, como aquelas que ainda não foram des-cobertas pelos cientistas. As forças fundamentais, incluindo a gravidade e o eletromagnetismo, também surgiram do mesmo “nada” de onde saiu toda a energia existente no Universo, não apenas aquela detectável como a misteriosa energia escura.

    O surgimento da vida na Terra e especialmente sua manutenção, reprodução e diversificação tornam a participação do Criador mais indispensável. O primeiro ser vivo certamente não teria condições de se alimentar e sobreviver. Como teriam surgido células e genes? O acaso e a seleção natural são claramente insuficientes para gerar autonomamente tais elementos.

    A análise racional das particularidades dos sistemas de geração e transporte de múltiplos hormônios e neurotransmissores nas células humanas torna ainda mais evidente a imperiosa necessidade da intervenção de um Criador.

    Tudo que os oito agraciados com os mencionados prêmios Nobel conseguiram, com suas mentes privilegiadas, só foi possível porque as leis da natureza são fixas e imutáveis, permitindo a vinculação dos processos físico, químicos e biológicos a teorias científicas e modelos matemáticos.

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  2. Mágicas do Criador

    Segundo as ciências modernas, no princípio existia o nada. Num passe de mágica, sem a participação de qualquer mágico, ocorreu o Big Bang. Surgiu então o Universo, o senhor tempo, toda a física (clássica e quântica), toda a química (orgânica e inorgânica), toda a matemática (determinística e estocástica), incluindo o acaso e a lógica. Surgiram também entes intrigantes para os cientistas, como buracos negros, matéria e energia escura.

    Ainda segundo as ciências, de repente, não mais que de repente, ainda sem a participação de qualquer entidade mágica, surgiu a vida no planeta Terra, junto com toda a biologia que já conhecemos e toda aquela que ainda desconhecemos. Felizmente a seleção natural também estava incluída no pacote. Os ingredientes mágicos disponíveis foram suficientes para manter a vida terráquea e gerar uma incrível diversidade de espécies, incluindo o ser humano, dotado de consciência e inteligência. A física e a química, geradas nos primórdios do Universo, foram intensivamente utilizadas nos processos biológicos de criação, tudo, de acordo com as ciências do século XXI, sem a participação de qualquer mágico.

    “Me engana que eu gosto!!!”

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  3. Evolução

    Na forma e, sobretudo, na desmedida amplitude em que vem sendo apresentada, a evolução dos seres vivos só pode ser considerada uma teoria bastante carente de comprovações científicas, na grande maioria de suas pretensões.

    No contexto do criadorismo, a evolução é considerada uma das múltiplas obras do Criador. As espécies de seres vivos foram sendo criadas na exata medida em que o ambiente na Terra foi se modificando, propiciando condições para a existência de novas formas de vida.

    Esta opção me parece bastante natural para um Ente desmesuradamente inteligente como o Criador do Universo e da vida na Terra. Na medida em que as espécies foram sendo sequencialmente criadas, os entrelaçamentos sistêmicos entre elas foram sendo estabelecidos.

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  4. Presente, Passado e Futuro

    Através dos cinco sentidos e agregando sentimentos, os humanos conseguem apreciar a natureza circundante, através de múltiplas formas de percepção. Seguramente, cada um dos órgãos sensoriais, devidamente analisado, já seria suficiente para comprovar a indispensável atuação de um Ente Criador em sua moldagem sistêmica.

    Cientistas, de renomada inteligência, que afirmam ter suas crenças plenamente lastreadas em comprovações vinculadas aos métodos científicos, discordam dessa constatação. Acreditam, como forma de afastar as ciências de seu Criador, que o acaso de mutações genéticas e processos de seleção natural foram suficientes para gerar olhos, ouvidos e os demais órgãos sensoriais, bem como todos os nossos sentimentos.

    Os humanos não têm percepções do ambiente restritas ao presente. São capazes de usar a memória para relembrar cenários passados, incluindo sentimentos, como a alegria e a tristeza, associadas à chegada da vida e da morte. Podem também criar cenários futuros, incluindo cores, sons, odores e sabores que resultem em felicidade. Os humanos são capazes localizar-se no tempo e no espaço, tanto no presente como no futuro. Podem usar conhecimentos do passado para gerar acontecimentos desejados no porvir.

    A indispensável participação do Criador na moldagem dos seres humanos fica mais evidente se considerarmos que todas essas qualidades sensoriais e sentimentais passam de pais para filhos através de duas minúsculas células que se fundem no zigoto. O encapsulamento, em nível celular, de todos os comandos para gerar todos os órgãos e os sistemas envolvidos torna completamente inviável a hipótese de criação restrita aos erros que ocorrem nas mutações genéticas.

    Pessoas que se consideram bastante inteligentes ainda têm a petulância de afirmar que a complexidade sistêmica do Universo, da vida e do sistema sensorial e nervoso dos humanos, constatada pela ciência do século 21, prescindem da existência de um Ente Criador.

    " Me engana que eu gosto!!!"

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  5. O tudo e o nada

    Com o Criador do Universo podemos tudo. Quem não aceita a existência do Criador da vida, tem que se contentar com o nada. Assim, a ciência ateia, que não admite a existência do Criador, tem que aceitar a criação do Universo, da matéria, da física quântica, das diversas formas de energia, do acaso, dos inúmeros mecanismos de seleção natural e das leis da física e da química tendo o nada como sua única e exclusiva matéria-prima. Nenhuma forma de inteligência poderia estar envolvida nesta ilógica e seguramente descabida concepção da ciência.

    Para possibilitar o surgimento e a diversificação da vida na Terra, incluindo os seres humanos, a mesma ciência ateia tem a indispensável necessidade que utilizar intensivamente o acaso; como matéria-prima primordial. Assim, a criação, diversificação e a reprodução biológica dos genes, das células, dos cromossomos, das proteínas e enzimas, dos tecidos, dos órgãos e dos sistemas que compõem os organismos vivos necessitam da atuação imprescindível do acaso. A seleção natural pode consertar desvios, mas nunca será uma efetiva promotora de inovações nessa seara. Também neste campo, considero absolutamente lógico, evidente e inquestionável que o acaso, assim como o nada, seja completamente destituído de inteligência criativa.

    Você realmente pode acreditar que o nada e o acaso tenham realmente gerado os deslumbrantes resultados que as diversas áreas da física, da química e da biologia nos mostram todos os dias na internet?

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  6. Composição do corpo humano

    Cada parte do corpo humano é composta de vários tipos de célula. No humano adulto estima-se que o número de células supere 37 trilhões. Na composição do corpo humano entram muitos elementos químicos. Os 11 principais são: oxigênio (65%), carbono (18,5%), hidrogênio (9,5%), nitrogênio (3,2%), cálcio (1,5%), fósforo (1,0%), potássio, enxofre, sódio, cloro e magnésio. São encontrados no corpo humano também traços de 14 outros elementos químicos: boro, cromo, cobalto, cobre, flúor, iodo, ferro, manganês, molibdênio, selênio, silício, estanho, vanádio e zinco. Embora representando, no total, apenas 0,1% do corpo, vários destes últimos elementos são indispensáveis para os seres humanos, como é o caso, por exemplo, do iodo, do ferro e do zinco. No total, 25 elementos químicos são encontrados na composição do corpo dos humanos.

    Você que não acredita na existência de um Ente Criador da vida na Terra, crê realmente que a união de um microscópico espermatozoide com um minúsculo óvulo possa gerar um corpo humano com toda essa complexa composição por obra apenas de acasos genéticos apoiados em processos de seleção natural?

    É importante frisar que não basta saber utilizar todos esses elementos químicos nas devidas proporções para gerar mais de 37 trilhões de células. No zigoto deve necessariamente existir informação suficiente para gerar um processo de crescimento harmônico do corpo utilizando os devidos insumos externos para gerar tecidos, órgãos e sistemas orgânicos perfeitamente interdependentes e corretamente localizados.

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  7. O acaso ignorante

    O acaso errático das mutações genéticas, devidamente analisado na teoria matemática das probabilidades, é totalmente desprovido de inteligência e de propósitos. Nestas condições, considero lógico e evidente que este acaso seja absolutamente incapaz de conformar, anatômica e fisiologicamente, os seres vivos que existem ou que já existiram na Terra.

    Mesmo auxiliado pelos processos de seleção natural, o acaso não apresenta as mínimas condições para desenvolver sistemas orgânicos complexos, envolvendo vários órgãos diferentes e apresentando múltiplas interações entre eles. Também o processo de evolução das espécies não pode ser conformado pelo acaso das mutações genéticas.

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  8. Observo a existência, na natureza terrestre, de uma inata propensão para uma crescente diversificação ecológica, sistemicamente organizada e devidamente controlada dos seres vivos, proporcionando adaptações às condicionantes ambientais de cada região do planeta ao longo do tempo e permitindo a perenidade da vida na Terra.

    Os humanos vêm despendendo, ao longo dos tempos, um enorme esforço intelectual para desvendar os segredos imersos na natureza, construindo o imenso acervo atual das ciências naturais. Considero absolutamente lógico, evidente e insofismável que a concepção e conformação dos seres vivos que abrigam tais segredos tenham exigido um esforço intelectual imensuravelmente maior.

    Os segredos relacionados com a funcionalidade interna de cada ser vivo e com a organização interativa e sistêmica que propiciam a continuidade, a reprodução e a diversificação da vida exigem, em especial, a utilização de inteligências não disponíveis e totalmente incompatíveis com a ignorância do acaso. Essas exigências intelectuais portentosas, por si só, atestam a indispensável necessidade da existência de um Ente Criador do Universo e da vida na Terra.

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  9. Os primórdios da vida na Terra

    Acredito que os humanos tenham tido uma sorte descomunal. Só existem, segundo a evolução ateia, porque o primeiro ser vivo conseguiu, usando apenas o acaso, alimentar-se e manter-se vivo o tempo suficiente para, também por acaso, conseguir reproduzir-se. Ao mesmo tempo, este formidável ser primordial conseguiu, usando apenas o acaso, inserir informações em seus descendentes para que continuassem a identificar, localizar, absorver e processar os seus alimentos, bem como a reproduzir-se.

    Os humanos do século XXI, dispondo de um também descomunal volume de conhecimentos científicos e de uma imensa parafernália tecnológica, ainda não conseguiram reproduzir nada disso. Grande volume de dólares e de euros tem sido utilizado e um imenso esforço intelectual já foi dispendido na busca infrutífera de comprovações dessas hipóteses.

    Supondo que o acaso tenha conseguido acender a chama da vida em uma substância química preexistente, acredito que seria infindável o número de tentativas e fracassos até que o acaso conseguisse viabilizar a manutenção da vida deste primeiro ser vivo. A possibilidade de que o acaso tenha conseguido, sem qualquer ajuda, a reprodução da vida e a continuidade desses processos em seus descendentes, utilizando a lógica, considero absolutamente nula.

    Na versão da evolução proposta pelo criadorismo, o Ente Criador do universo pode ter iniciado a vida em diversos locais e com diferentes características. Todas as demais restrições levantadas estariam superadas pela inteligência imanente inserida nos respectivos processos biológicos. O entrelaçamento sistêmico entre diferentes seres vivos, formando cadeias alimentares, apresenta-se como o principal sustentáculo da continuidade da vida no planeta Terra.

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  10. A filosofia e as ciências naturais

    De acordo com a ciência hegemonicamente aceita na atualidade, o Nada, sem qualquer ajuda externa, conseguiu parir toda a energia (clara e escura) e toda a matéria (clara e escura) que existem no universo. O mesmo Nada, num autêntico passe de mágica, sem contar com qualquer mágico, também conseguiu gerar todas as leis, já descobertas e as que ainda podem estar encobertas, da física e da química, que permitem manter a vida na Terra.

    Ainda segundo a referida ciência hegemônica, que rejeita a existência de um Criador do Universo, o Nada também gerou o acaso e todos os mecanismos de seleção natural que são largamente utilizados no raciocínio que embasa os processos de evolução e que seriam responsáveis pela diversificação das espécies de seres vivos. A vida seria um produto do casamento do acaso com a física e a química, tendo como filha a biologia, igualmente originária do Nada.

    O surgimento das inteligências, da memória, da consciência, dos pensamentos, das sensações, sentimentos e emoções, dos impulsos inatos e dos instintos, da linguagem, da localização espacial e temporal, em seres vivos e especialmente nos humanos, também seriam, segundo as ciências ateias, obras apenas do acaso das mutações genéticas e da seleção natural. Certamente cabem muitos questionamentos nestas suposições que não têm sido colocados. Acredito que a filosofia deu liberdade excessiva para os cientistas, assim como certas mães modernas que não colocam limites na educação de seus filhos adolescentes.

    O crescimento harmonioso dos tecidos e órgãos e a concomitante formação dos múltiplos sistemas interdependentes que compõem o corpo humano foram comandados apenas pelas informações genéticas inseridas num minúsculo zigoto. Entendo que o processo de evolução que propiciou tais maravilhas tornam absolutamente lógica, evidente e indispensável a existência de um Ente Criador autor de todo este processo devidamente constatado pela ciência moderna.

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  11. O cosmos, a matemática e a mente humana

    No universo temos matéria e várias formas de energia. O renomado cientista Albert Einstein conseguiu associar matematicamente a massa da matéria com a energia. A equação que conseguiu formular é extremamente elegante. Nela, a energia contida na matéria iguala-se ao produto da massa pela velocidade da luz, elevada ao quadrado (E=mc²).

    Constato quatro grandes e intrigantes desafios para que Einstein tenha conseguido chegar a esta fenomenal equação. O primeiro deles está na existência da matéria e da energia no cosmos e no envolvimento, da transformação da matéria em energia, com a velocidade da luz no vácuo.

    Um segundo ponto intrigante está no surgimento, de forma independente, da vida na Terra e sua evolução até chegar à mente humana. Toda a biologia brotou do nada, aproveitando o arcabouço da matéria e da energia, envolvendo estrelas supernovas.

    O terceiro ponto está na existência, igualmente independente, de modelos matemáticos abstratos, aderentes às leis e propriedades físicas e químicas da matéria e da energia. A matemática mostra-se inerente ao cosmos.

    O quarto ponto intrigante situa-se na união dos três primeiros. A matemática humana foi sendo acumulada, tendo sempre o balizamento da natureza. Os conhecimentos das ciências naturais também foram sendo acumulados pela humanidade ao longo dos tempos. A síntese final, realizada por Einstein, foi formulada através de uma teoria que posteriormente foi comprovada experimentalmente.

    Em todos os três primeiros pontos e especialmente na união deles em uma fórmula matemática extraordinariamente simples, constata-se a indispensável existência e envolvimento de um Ente criador e unificador do cosmos, da vida e da mente humana.

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  12. Origens da vida

    As ciências biológicas estão lastreadas no processo de evolução que preconiza a diversificação dos seres vivos na Terra através de mutações genéticas e da seleção natural. Até mesmo as células e os genes seriam obras do acaso. Sem admitir a existência de um Ente Criador, capaz de conduzir e unificar o processo de diversificação, a teoria da evolução tem de exigir que a vida tenha origem em um único nascedouro. Se a evolução está vinculada apenas ao acaso, várias origens certamente gerariam formas diferenciadas de vida em diferentes processos gerados a partir de diferentes origens.

    Não me parece lógico que o acaso tenha gerado a vida. Não acredito que a vida tenha surgido por acaso, mesmo porque existe o grande problema da manutenção da vida até a instauração de um processo eficaz de reprodução. Mas me parece absurdo este condicionante da imposição de uma única origem da vida na Terra. Os cientistas estão predispostos a aceitar a existência de vida em planetas semelhantes a Terra em outros sistemas solares, mas recusam-se terminantemente a admitir que a vida terrena possa ter diversas origens.

    Na medida em que avançam os conhecimentos, as ciências da natureza ficam cada vez mais dependentes do Criador. Só com dogmas bem semelhantes aos religiosos é que os cientistas conseguem manter-se afastados do Ente criador do Universo, da vida, da diversidade das espécies e dos seres humanos. Acredito que com uma investigação filosófica apropriada pode ser possível chegar ao Autor da natureza sistemicamente organizada que permite a sobrevivência da vida, sem utilizar uma abordagem religiosa.

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  13. Unicidade e organicidade sistêmica

    Acredito que as ciências naturais já acumularam conhecimentos suficientes para descartar todas as alternativas aventadas sobre a criação do universo, da vida, dos seres vivos, da diversidade de espécies e da mente humana que excluam a existência de um Ente Criador suficientemente inteligente.

    A inigualável e extraordinariamente complexa organicidade sistêmica, plenamente constada pelas ciências naturais, torna imprescindível a existência de uma origem única, dotada de uma imensurável inteligência, capaz de conceber, criar, manter a vida, fazer crescer e reproduzir cada um dos seres vivos, estabelecendo a indescritível rede de relacionamentos observada na natureza.

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  14. Um Criador inteligente indispensável

    Utilizando o raciocínio lógico, considero totalmente impossível que quaisquer processos puramente aleatórios, sem qualquer interveniência inteligente e devidamente direcionada, possam gerar uma melancia com suas sementes. A mesma impossibilidade aplica-se a peras, maçãs, laranjas e a todas as demais frutas.

    A criação do Universo e da vida na Terra, torna indispensável a existência de um Ente criador. Como as ciências naturais vêm constatando inteligência e organicidade nos sistemas e criaturas do Universo e da vida, o seu Criador necessariamente deve ser detentor de inteligência suficiente para idealizar e concretizar tais obras, que incluem todas as leis da física, da química e da biologia.

    O senso estético, presente no cosmos e na natureza terrestre, também serve para comprovar a necessária existência de um Ente criador. Certamente as alternativas da paternidade e maternidade do nada e do acaso devem ser sumariamente descartadas. A funcionalidade inata nos sistemas biológicos, que permite a diversificação e preservação da vida na Terra, igualmente atesta a indispensável existência do Criador.

    Um dos princípios que embasam as ciências é aquele que estabelece que todo efeito tem necessariamente uma ou mais causas. Práticas místicas e supersticiosas é que admitem que efeitos tenham causas desconhecidas ou indetectáveis. O aparecimento da matéria e da energia, incluindo as escuras, bem como da vida, dos genes, das células, dos processos de reprodução e da mente humana precisam de causas que apontam inexoravelmente para a indispensável existência de um Ente idealizador e criador.

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  15. O ancestral primordial de todos os seres vivos do Universo

    Segundo a crença da maioria dos cientistas, o Universo surgiu do nada, com energia e matéria em variadas formas. Ainda segundo estas crenças, as leis da física e da química, que surgiram, também do nada, com a criação do Universo, propiciaram o aparecimento de elementos e substâncias químicas, formadores de astros, estrelas e galáxias. No planeta Terra, tais leis e substâncias conseguiram organizar um ambiente propício para a existência de vida.

    Segundo as crenças da maioria dos cientistas modernos, o acaso aproveitou-se de um ambiente muito especial, construído pelas leis da física e da química, para criar o ancestral comum de todos os seres vivos que já habitaram a Terra. Tais cientistas acreditam que este ser primordial conseguiu manter-se vivo, alimentar-se e reproduzir-se utilizando apenas o acaso, já que os processos de seleção natural e a mutação genética obviamente não estavam disponíveis nessas circunstâncias. A teoria da evolução que, segundo esses mesmos cientistas embasa toda a biologia moderna, adota tais premissas como verdadeiras.

    Considero totalmente impossível que um ente vivo, criado nessas condições, tenha conseguido sobreviver e reproduzir-se sem qualquer ajuda inteligente externa. Seus descendentes diretos teriam certamente os mesmos problemas, já que nada puderam aprender do ser primordial. Uma ajuda externa seria indispensável para conseguir formas de selecionar, obter e absorver alimentos apropriados. Teria também de ensiná-los a se alimentar. Os processos de crescimento, reprodução e posterior diversificação em espécies seriam problemas bem mais complexos, que não considerados na teoria da evolução.

    É importante frisar que este tema da verdadeira origem de todos os seres vivos não foi abordado por Darwin. Algumas traduções do título do livro mais célebre deste autor podem dar a falsa impressão de que a seleção natural também abarca esta problemática.

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  16. Natureza primordial

    Não havendo formas de eliminar a possibilidade da existência de um Ente idealizador e criador do Universo e da vida na Terra, torna-se necessário admitir Sua existência. Um Ente capaz de gerar, a partir do nada, toda a energia, toda a matéria, toda a diversidade da vida, incluindo os seres humanos, e todos os conhecimentos das ciências naturais, certamente teria de ser dotado de uma inteligência imensurável.

    O aparecimento dos humanos (dotados de consciência, inteligência, memória, linguagem de comunicação, sistemas sensoriais e livre arbítrio) gerou vários tipos de transformações no ambiente terrestre. A agricultura, a domesticação de animais, as tecnologias industriais, as obras de engenharia, a urbanização são exemplos de fatores geradores de grandes alterações na natureza terrestre.

    Passo a denominar a natureza que existia antes das intervenções dos humanos, que considero inteiramente idealizada e construída pelo Criador, como primordial. Depois da ação dos humanos surgiu uma natureza modificada que temos hoje, incluindo organismos transgênicos, armas de destruição e ameaças de aquecimento global. Tanto os humanos como os animais e as plantas convivem com esta nova realidade.

    A ciência moderna desenvolve-se neste ambiente bastante modificado pelos humanos, que são causadores de grandes equívocos, gerando fome, miséria e doenças. A inteligência humana vem se mostrando muito limitada e sujeita a interesses nem sempre bem sucedidos de grupos que utilizam argumentos econômicos, sociais, ideológicos e religiosos.

    Considero sumamente importante criar uma ciência primordial vinculada à natureza original da Terra. Dentro deste referencial seria possível captar os sistemas e os relacionamentos idealizados pelo Criador, certamente bem mais inteligentes do que aqueles decorrentes da atuação humana. Acredito que tais conhecimentos poderiam trazer significativos benefícios para todos os seres vivos e especialmente para a qualidade de vida dos humanos, no presente e no futuro.

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  17. Diversidade biológica

    A seleção natural não é criativa. Ela pode ser apenas e tão somente corretiva. Ela é efetivamente um mecanismo da natureza que pode colaborar na manutenção de uma nova característica de um ser vivo. Ela, no entanto, não tem capacidade de gerar qualquer nova característica.

    A única alternativa encontrada, dentro da ciência, para a geração de uma nova característica seria a mutação genética, de caráter exclusivamente aleatório, sem qualquer tipo de direcionamento.

    Creio ser fácil demonstrar, utilizando a lógica, que esta alternativa pode ser considerada paupérrima. Mostra-se totalmente insuficiente para explicar a ocorrência do número incalculável de entes e sistemas que existem no interior das células e dos organismos, bem como nos relacionamentos sistêmicos entre seres vivos ao longo de toda a história da biológica da Terra.

    Darwin nada sabia de genética. Hoje sabemos que cada característica de um ser vivo está vinculada à existência de maravilhosos genes que sabem elaborar substâncias químicas apropriadas, nos momentos certos. A sabedoria dos genes e de seus acionamentos é repassada em processos de reprodução que se diferenciam substancialmente entre diferentes espécies.

    A verdadeira alternativa viabilizadora da incalculável multiplicidade de formas e funcionalidades, constatada pela ciência, torna indispensável o envolvimento de um Ente idealizador e criador da vida e da diversidade biológica existente na Terra.

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  18. Prêmios Nobel 2015 - parte I

    O Ente idealizador e criador do Universo e da vida, mais uma vez, deve ser considerado o verdadeiro responsável pela atribuição dos prêmios Nobel de Física, Química e Medicina a oito eméritos cientistas destas áreas em 2015. Um dos agraciados, o professor japonês Satoshi Omura, declarou que microrganismos existentes na Natureza são os verdadeiros merecedores do prêmio que recebeu.

    Juntamente com o cientista irlandês William Campbell, Omura descobriu um novo medicamento, a avermectina, cujos derivados mostraram-se muito efetivos no tratamento de algumas das mais devastadoras doenças parasitárias. Esta molécula faz parte de uma família de 16 membros que são compostos químicos naturais, de alta complexidade, gerados na fermentação de um microrganismo encontrado no solo terrestre. As avermectinas atuam bloqueando a transmissão elétrica das células dos nervos e músculos, podendo paralisar o sistema neuromuscular.

    A terceira ganhadora do prêmio de medicina é a pesquisadora chinesa Youyou Tu que conseguiu uma forma mais eficaz de isolar o princípio ativo do absinto, a artemisina. Esta substância, envolvendo 42 átomos, mostrou-se bastante efetiva e segura no tratamento da malária, uma doença que afeta quase 200 milhões de pessoas por ano. Youyou Tu vem testando cerca de 380 extratos de plantas.

    Os dois cientistas que receberam o Prêmio Nobel de Física constataram experimentalmente uma forma de oscilação de neutrinos que, segundo a matemática que rege a mecânica quântica, serve para demonstrar que estas partículas têm massa. Estima-se que muitos bilhões de neutrinos atravessem o corpo dos humanos a cada segundo. Mesmo que essa massa seja infinitesimal, a sua extraordinária quantidade poderia especulativamente vincula-los à existência da matéria escura, tão misteriosa como os próprios neutrinos.

    Só experimentos de grande porte, desenvolvidos em locais e condições muito especiais foram capazes de detectar a presença de neutrinos provenientes do Sol ou do espaço exterior. Foi constatada a existência de neutrinos em três diferentes formas que são mutáveis, gerando as oscilações percebidas. Calcula-se que o neutrino seja a segunda partícula mais abundante no Universo, só perdendo para o fóton.

    Os três agraciados com o Nobel de Química atuaram no mapeamento dos mecanismos utilizados pelas células vivas para reparar os erros que aparecem no DNA ao longo do ciclo celular, de forma a preservar a informação genética. Os mecanismos descritos envolvem enzimas reparadoras que identificam falhas, removem sequências erradas e colocam as certas no seu lugar. Toda a informação genética para o desenvolvimento e funcionamento dos seres vivos está contida no DNA originário do zigoto.

    A divisão celular está sujeita a erros aleatórios. Agentes, como radiação ultravioleta ou substâncias tóxicas, também podem provocar mutações indesejadas. Os cientistas laureados conseguiram comprovar que os organismos vivos possuem mecanismos moleculares inatos, apropriados para identificar qual das duas fitas do DNA é a correta e deve servir de modelo para as correções. Desta forma, as células conseguem proteger seu DNA de ataques externos e de erros internos, eliminando anomalias.

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  19. Prêmios Nobel - parte II

    Em todos estes casos é possível identificar de várias formas a indispensável atuação prévia de um Ente idealizador e criador do Universo e da vida na Terra. Com efeito, tanto as propriedades dos neutrinos, como as substâncias medicinais existentes nos extratos de plantas e os mecanismos inatos de reparação presentes no DNA dos seres vivos, são características de alta complexidade que não podem ser creditados ao acaso ou a processos de seleção natural, acatados pela ciência. A atribuição dos prêmios Nobel logicamente atesta a portentosa engenhosidade inserida nessas comprovações científicas.

    Os agraciados só conseguiram concretizar essas relevantes comprovações porque antecessores reuniram ao longo da história humana muitos conhecimentos científicos. Os sistemas sensoriais, especialmente a visão e a audição, foram fatores indispensáveis para a constituição da corrente intelectual que vem proporcionando a evolução da ciência. Os sistemas nervoso e muscular, envolvidos na linguagem e na escrita, também foram indispensáveis, nos processos de comunicação.

    Para que os cientistas laureados conseguissem desvendar tão complicados segredos da Natureza, não bastaram os sistemas sensoriais e de comunicação. O cérebro humano, dotado de inteligência, memória, consciência e capacidade de aprendizagem, também foi instrumento indispensável. Com sua ajuda os humanos desenvolveram as tecnologias que permitiram as complexas experimentações que propiciaram os significativos avanços alcançados.

    A sobrevivência dos humanos e os processos de reprodução também foram essenciais para viabilizar a necessária acumulação dos conhecimentos apropriados ao longo do tempo histórico decorrido. As cadeias alimentares existentes na Terra, envolvendo outros seres vivos e incluindo uma vasta variedade de microrganismos, foi igualmente essencial para assegurar a indispensável continuidade da vida.

    Os demais sistemas orgânicos do corpo humano, como, por exemplo, os aparelhos circulatório, imunológico, ósseo e muscular também constituem pré-requisitos indispensáveis para a manutenção da vida. Sem a locomoção e a respiração não haveria ciência nem prêmios Nobel. Os sistemas ecológicos externos incluindo, por exemplo, a disponibilidade de água e oxigênio, também são fatores indispensáveis para viabilizar as exuberantes descobertas científicas que propiciam os modernos avanços das tecnologias.

    Todos esses aspectos associados aos referidos prêmios Nobel apontam para a imperiosa necessidade de uma cuidadosa preparação do ambiente circundante, ao longo dos tempos, para que os humanos da atualidade conseguissem os êxitos científicos alcançados. Considero que o raciocínio lógico sobre esses aspectos sejam plenamente suficientes para atestar a existência e o indispensável envolvimento de um Ente autor do Universo e da vida altamente diversificada em todo este processo.

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  20. Multiplicidade de verdades

    As ciências da natureza normalmente estão sistemacamente ancoradas em modelos matemáticos determinísticos, probabilísticos ou estocásticos. Estas vinculações conferem a estes campos uma unicidade de comportamento em âmbito universal que geralmente não se altera ao longo do tempo. Verdades “verdadeiramente” verdadeiras podem ser consideradas imutáveis.

    Já nas ciências sociais e humanas, verdades podem depender de fatores como ideologias, religiões e culturas. Socialistas e capitalistas apregoam como absolutamente corretas alternativas diferentes para o desenvolvimento das mesmas sociedades. Nestes casos, a matemática em geral está vinculada a casos mais particulares. Crenças de variadas formas permeiam muitos destes campos. Podemos falar até mesmo em verdades “dogmaticamente” verdadeiras.

    Assim em muitas situações as verdades podem ser consideradas relativas e circunstanciais. Essas diferenciações permitem que mesmo nas ciências naturais sejam acolhidas verdades que, a rigor, não deveriam ser consideradas como verdadeiras. Vários advérbios poderiam se usados para evidenciar uma grande multiplicidade de possíveis verdades.

    Acredito que verdades “astuciosamente” verdadeiras vêm sendo amplamente utilizadas na validação de muitas constatações sobre a teoria da evolução. Mesmo sendo amplamente comprovada, a evolução dos seres vivos ao longo do tempo carece bastante de informações realmente científicas sobre a forma como efetivamente ocorreu o surgimento de cada nova espécie.

    Aqueles que não acreditam na existência de um Ente idealizador e criador da vida na Terra utilizam apenas os mecanismos de mutação genética e seleção natural para formatar todas as espécies que vivem ou já viveram na Terra. Para explicar cada um dos surgimentos de novos seres vivos dentro destas limitações, acabam utilizando verdades que considero “supostamente” verdadeiras.

    Proponho que as verdades “cientificamente” verdadeiras, vinculadas “a cada um” dos ancestrais identificados na árvore da evolução, sejam utilizadas como ponto de partida. Na sequência a filosofia pode agregar verdades “logicamente” verdadeiras para chegar às verdades “verdadeiramente” verdadeiras sobre o surgimento de cada uma das novas espécies ao longo da cadeia evolutiva. Precisamos, sobretudo, evitar dogmatismos e fugir de verdades “racionalmente mentirosas”.

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  21. Gestação Humana

    Considero inconcebível que uma pessoa adulta, sem doença mental grave, possa honestamente acreditar que a gestação mostrada no vídeo abaixo seja resultante apenas de uma evolução composta por uma infinidade de mutações genéticas aleatórias, eventualmente suprimidas por processos de seleção natural.

    Veja o vídeo em: http://newcreatorism.blogspot.com.br/p/blog-page_19.html

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  22. Um provável futuro para agnósticos e ateus

    Acredito que uma intensa utilização da racionalidade lógica, devidamente lastreada em conhecimentos científicos plenamente comprovados e incluindo a organicidade e as funcionalidades sistemicamente integradas observadas na Natureza, possa conduzir a uma comprovação individual da existência de um Ente idealizador e criador do Universo e da vida na Terra. A estética vinculada à imensa variedade de formas, sons, cores, sabores e odores que emanam da Natureza, devidamente associada com sensações, sentimentos e emoções, é outro caminho que leva necessariamente ao reconhecimento da existência de um Criador.

    Acredito que, na medida em que a existência deste Criador tornar-se mais racional através de uma gradativa aplicação dos referidos processos, ocorrerá uma natural migração de ateus para o agnosticismo e dos agnósticos para o grupo daqueles que aceitam a indispensável existência de um verdadeiro Autor do Universo, da vida diversificada e da consciência humana.

    Creio que o processo lógico, ao menos no âmbito das ciências naturais, e a abordagem estética poderão tornar o ateísmo cada vez mais reservado para pessoas que, por dogmatismo ou comodismo, se recusam a conhecer os argumentos levantados ou para aqueles que por deficiências educacionais não têm efetivamente condições de compreender os arrazoados apresentados.

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  23. A lógica da criação nas ciências naturais

    Entre os ateus, persiste a crença que a existência de um Ente idealizador e criador do Universo e da vida diversificada na Terra está essencialmente vinculada às deficiências ainda presentes nas ciências naturais. Acreditam que com a evolução dessas ciências todas estas deficiências serão eliminadas e a inexistência do Criador será então efetivamente comprovada e aceita.

    Advogo justamente a tese contrária. Cada nova descoberta científica nessas áreas aumenta o imenso contingente de comprovações já disponível sobre a efetiva existência do verdadeiro autor do universo e da vida terrena. Os cientistas com suas mentes brilhantes, necessariamente formatadas pelo mesmo Criador, estão apenas e tão somente descobrindo o que já foi previamente criado, com muita inteligência. Acredito que não exista obra sem autoria de forma e de conteúdo.

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  24. Uma seita pseudocientífica

    Ao impor a crença na inexistência de um Ente autor do Universo e da vida, as ciências naturais assumem uma característica de seita. Uma parcela muito pequena dos humanos não acredita na existência de um Criador. Ninguém pode ter certeza científica de uma inexistência, que não é demonstrável.

    A inexistência de outras dimensões, além do espaço tridimensional acrescido do tempo, também não pode ser demonstrada cientificamente. Pelo contrário, a badalada teoria matemática das cordas exige mais de quatro dimensões. Neste mesmo contexto, também a possível existência de outros universos tem sido aceita por renomados cientistas. O Criador pode perfeitamente estar em outras dimensões ou em outros universos, sendo inacessível à ciência humana.

    As crianças nascem e crescem em geral em ambientes religiosos. O ateísmo apregoado pelas ciências naturais contrapõe-se a tais ambientes criando antagonismos que podem ser bastante prejudiciais aos humanos. Conflitos entre pais e filhos e entre estudantes podem ser especialmente danosos na formação das crianças, especialmente na adolescência. Assim, não apenas os cientistas religiosos e deístas precisam conviver com conflitos de consciência. A problemática da ciência ateia prejudica a grande maioria da humanidade.

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  25. Lírios do Criador

    Pela estética e pelas funcionalidades que apresentam, tanto os lírios do campo como os lírios do mar podem ser considerados exemplos evidentes da total incompetência do acaso em construir a natureza que desfrutamos na Terra. Sendo a seleção natural constituída apenas e tão somente por processos corretivos e adaptativos, ela também se apresenta como incompetente para criar os lírios que observamos na natureza.

    A racionalidade lógica dos humanos tem todas as condições para concluir que os lírios da natureza terrestre também são obras de um Ente idealizador e criador do Universo e da vida diversificada existente na Terra ao longo dos tempos. A internet moderna mostra as imagens desses belos organismos vivos que tanto encantam os humanos.

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  26. Comprovações lógicas

    Quando as ciências naturais concentram-se em aspectos especiais da natureza biológica terrestre, acredito que muitas vezes é possível utilizar os conhecimentos gerados para comprovar, através do raciocínio lógico, a indispensável existência de um Ente idealizador e criador dos organismos estudados.

    Este é o caso, por exemplo, do falcão peregrino. Esta ave destaca-se por ser o predador que ataca com mais rapidez suas presas. A velocidade alcançada pelo falcão peregrino pode chegar a 300 km/h. Tal característica despertou a atenção dos pesquisadores. Foi constatado que, para suportar este rápido deslocamento sem estourar seus pulmões, a ave apresenta ossos especiais em suas narinas. Seus olhos também precisam de proteções diferenciadas. Efetivamente, foi constatado que suas lágrimas são mais espessas para evitar o ressecamento e uma terceira pálpebra foi adicionada para atuar como limpador de para-brisas de seus olhos em seus voos de altas velocidades.

    Acredito que qualquer pessoa não preconceituosa, analisando tais informações científicas, possa concordar que o acaso de mutações genéticas nunca teria condições de gerar tais atributos adicionais para que o falcão peregrino pudesse alcançar velocidades tão altas em seus ataques a presas, mesmo com o auxílio de eventuais processos de seleção natural. Para a ocorrência das alterações constatadas, seriam necessárias análises prévias dos problemas e busca de soluções em termos de morfologia e de fisiologia. O acaso é totalmente incompetente para gerar estas atividades que exigem uma inteligência bastante avançada.

    Além disto, a incorporação dos saberes necessários para tais modificações no genoma do falcão peregrino exige um nível de inteligência que toda a humanidade ainda não dispõe.

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  27. Assunto bem complexo. Exige muita reflexão

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  28. Inserção racional de “Deus” na ciência dos humanos - parte I

    A comunidade científica mundial, mesmo sem saber o que realmente ocorreu, acredita que a natureza cósmica teve início, há cerca de 13,8 bilhões de anos atrás, num evento que caracteriza como uma singularidade denominada Big Bang. Os cientistas acreditam que neste instante surgiram o tempo e o espaço tridimensional do universo. Acreditam também que todas as leis da física e da química tenham surgido neste evento singular.

    As crenças sobre o Big Bang decorrem de informações sobre ocorrências coletadas no passado do espaço cósmico e da utilização de modelos matemáticos processados em modernos sistemas computacionais. A mente humana que desenvolveu estes sistemas de informação e computação, segundo a mesma comunidade científica, foi gerada por sucessivas intervenções de um acaso totalmente desprovido de inteligência e propósito.

    Cientistas acreditam no inacreditável e no inconcebível, como nessas crenças, mas recusam-se a admitir a possibilidade da existência de um Ente idealizador e criador do universo, da vida e dos humanos. Adotaram assim um paradigma ateu para as ciências da natureza e recusam a publicação de artigos científicos que possam ser considerados agnósticos ou teístas.

    Constata-se um encadeamento de ocorrências cósmicas e terrestres que propiciaram a existência e a diversidade da vida na Terra. Ouso imaginar, como acontece com os cientistas quando tratam da fase obscura da pré-história da ciência humana, que o Ente autor desse encadeamento possa ter tido como objetivo maior a existência e preservação da vida terrestre e dos seres humanos.

    Inicialmente foi gerado o hidrogênio e todas as leis da física, incluindo a mecânica quântica e especialmente a gravidade que possibilitou a formação das estrelas. Nas estrelas e nas suas supernovas foram gerados os elementos químicos e todas as leis da química. A gravidade permitiu o acoplamento da Terra com o Sol, gerando o berçário da vida onde se desenvolveu a biologia com todas as suas leis. A matemática, com seu arcabouço lógico, sempre esteve naturalmente imersa tanto na física, como na química e na biologia.

    Acredito que exista essa ciência mais abrangente, advinda de um Ente que denomino Verdadeiro Autor do Universo e da Vida, e uma ciência humana formada por descobertas parciais desta ciência maior gerada por um “Deus”. A ciência dos humanos teve um grande desenvolvimento recente propiciado pelas extraordinárias potencialidades da mente humana e dos seus sistemas inerentes de comunicação. Os saberes sobre o passado remoto do universo e da Terra continuam muito nebulosos, gerando uma pseudociência composta de suposições.

    As leis da física, da química e da biologia e os materiais e energias disponíveis na Terra foram utilizados para criar tecnologias que vêm ajudando os humanos em suas descobertas científicas. O sucesso da tecnologia dá respaldo a uma crescente credibilidade social dos cientistas, cujos líderes passam a serem considerados verdadeiros deuses. Suas mensagens ateias criam muitos problemas na sociedade moderna, quase que exclusivamente religiosa.

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  29. Inserção racional de “Deus” na ciência dos humanos - parte II

    A mecânica quântica criou muitos e sérios desafios para a ciência ateia. O entrelaçamento instantâneo entre partículas envolvendo longas distâncias e superando a velocidade da luz é um destes problemas. A compatibilidade entre a física clássica e a mecânica das partículas subatômicas impõe modelos matemáticos, como a teoria das cordas, que exigem dimensões muito superiores às quatro dimensões do universo. Tais teorias apontam para a existência de múltiplos universos. A ciência aceita essas hipóteses, mas recusa-se a ser não ateia.

    O desenvolvimento científico mundial está bastante centrado nas universidades que utilizam intensamente o trabalho acadêmico de seus alunos de pós-graduação. Hoje ocorre um excessivo fracionamento dos temas das teses e dissertações de mestrados e doutorados, gerando conhecimentos bastante esparsos. Sabe-se quase tudo de quase nada. Falta uma maior e melhor concatenação sistêmica.

    A filosofia que pariu a ciência perdeu sua histórica proeminência holística. A natureza terrestre é essencialmente transdisciplinar, enquanto a ciência humana tem muitas dificuldades na adoção de abordagens verdadeiramente interdisciplinares. Sem a filosofia, a visão sistêmica e abrangente, indispensável para uma correta interpretação da ciência maior embutida na natureza cósmica e terrestre, fica muito prejudicada.

    Quando o paradigma ateu, adotado pela ciência, começa a ser divulgado desde o ensino primário, as crianças ficam submetidas a um danoso conflito psicológico entre a escola e a família que normalmente é religiosa e teísta. Neste contexto, a liberdade religiosa assegurada nos direitos fundamentais da humanidade acaba ficando seriamente prejudicada.

    A separação entre a religião e o Estado, adotada no mundo ocidental, deve ser utilizada para propiciar igualdade de tratamento entre todas as religiões. Se levado ao extremo de institucionalizar o ateísmo no ensino regular, o laicismo torna-se uma ideologia capaz de prejudicar seriamente a qualidade de vida da maioria da população que é religiosa e acredita na existência de “Deus”. O dogmatismo ateu não pode ser tratado como uma religião privilegiada.

    Advogo que ateísmo científico está respaldado numa ciência muito pouco científica. Suas referências principais estão embasadas em eventos do passado remoto dos quais restam apenas indícios e vestígios bastante frágeis. De outro lado a verdadeira ciência da atualidade pode ser utilizada racionalmente para construir uma ciência teísta, ou pelo menos agnóstica.

    No contexto biológico, as bases do ateísmo estão vinculadas à seleção natural e ao acaso de mutações genéticas que se mostram totalmente insuficientes para explicar a criação autônoma e altamente diversificada das espécies que habitam ou já habitaram a Terra e as múltiplas redes de interdependências sistêmicas existentes entre os seres vivos. As ciências sociais são obrigadas a conviver com diversas religiões e os seus respectivos deuses.

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  30. Inserção racional de “Deus” na ciência dos humanos - parte III

    Contrariando Max Weber, precisamos comprovar a indispensável existência de um Verdadeiro Autor do Universo e da Vida, dotado de propósito e intencionalidade, que não deve ser confundido com um tipo ideal criado pelos humanos no âmbito das religiões. A existência deste “Deus” pode reforçar as vivências religiosas dos humanos, contribuindo significativamente para a construção de um mundo com mais paz e felicidade.

    Acredito que uma efetiva comprovação da existência de “Deus” possa ser obtida através de um raciocínio lógico centrado na codificação, no DNA de um zigoto humano, de todas as informações sobre o seu desenvolvimento ao longo da vida, incluindo todas as opções que seu cérebro ira tomar, usando o livre arbítrio, até sua morte. Como bem demonstrou a clonagem da ovelha Dolly, tais informações estão devidamente duplicadas em cada uma das cerca de dez trilhões de células que compõem corpo dos humanos.

    Um dos maiores problemas do ateísmo científico consiste certamente em tentar descobrir como foi possível codificar, no respectivo DNA, todas as informações genéticas que regem o desenvolvimento de cada ser vivo desde seu nascimento até sua morte, incluindo sua alimentação, crescimento harmônico, sobrevivência e seu envolvimento nos processos de reprodução de sua espécie.

    Outros grandes desafios do evolucionismo ateu situam-se na total falta de criatividade inovadora do acaso das mutações genéticas para gerar consciência, linguagens, sentimentos, emoções, sensações, espírito maternal e sistemas orgânicos humanos altamente complexos e interdependentes, como o sistema límbico, as defesas imunológicas e cicatrizações em todo o corpo, que vivenciamos diuturnamente. A seleção natural, atuando somente de forma corretiva, muito pouco pode ajudar, servindo apenas para sanar anomalias maiores impeditivas da continuidade da vida.

    As complexas e muito bem sucedidas organizações inatas dos insetos sociais permitem evidenciar muito bem, dentro dos incontáveis sistemas ecológicos da natureza, a indispensável atuação inteligente de um “Deus”. Mais de 12 mil diferentes espécies de formigas formam colônias sociais com seus componentes desempenhando diferentes papeis e contando com o envolvimento simbiótico de outras espécies de seres vivos. As abelhas também formam colmeias com múltiplos papeis e extraordinárias competências. Desempenham funções de interação com plantas nos processos de polinização vitais para a preservação da vida.

    Migrações de aves, baleias, tartarugas e outros animais trazem também inúmeros desafios para a ciência ateia. Múltiplos fatores e circunstâncias estão envolvidos nestas migrações que ocorrem envolvendo enormes distâncias e grandes problemas de orientação e alimentação. A criação destes deslocamentos e a inserção no DNA das crias das rotas e das formas de superação de obstáculos são mistérios nos quais a lógica pode identificar novas comprovações da indispensável e inexorável existência de “Deus”.

    A beleza observada em flores, pássaros, insetos e espalhada por toda a natureza certamente não pode ser obra de um acaso ignorante. Ela não é apenas estética, está também vinculada a uma funcionalidade que permite a preservação da vida através de uma ecologia sistêmica. A matemática está devidamente inserida na natureza para propiciar a beleza que observamos. Esta estética, junto com a racionalidade lógica, também pode e deve ser utilizada para constatar a imperiosa necessidade da existência de “Deus”.

    A generalizada aceitação explícita pela ciência da existência de vida extraterrestre pode ser perfeitamente se interpretada como uma aceitação implícita da existência de “Deus”. Afinal, o aparecimento da vida na Terra ainda é um insondável mistério para a ciência.


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  31. Questionamentos criadoristas

    O Big Bang foi, conforme a teoria cosmológica dominante sobre o desenvolvimento do Universo, uma singularidade que deu a partida no aparecimento da energia e da matéria. Pode ser considerado um autêntico milagre, sem respaldo lógico. De acordo com esta mesma teoria logo após este evento ocorreu uma expansão do Universo a uma velocidade muito superior a da luz. Ainda segundo a ciência, antes da ocorrência do Big Bang existia o nada. Destas assertivas decorre naturalmente que não existiam as leis da física.

    Tais leis estão diretamente vinculadas à matemática. De acordo com especialistas, a matemática por sua vez está vinculada a uma determinada lógica. O cientista que estuda as ciências naturais está na realidade buscando descobrir o que ocorre ou já ocorreu na natureza cósmica e terrestre. Busca desvendar e descrever em termos humanos as leis que já existem. As ciências naturais que estão nos livros e revistas são subconjuntos de conhecimentos humanos das ciências universais existentes na natureza. A unicidade observada na matemática humana e em sua lógica decorre, certamente, das leis preexistentes e sistemicamente organizadas da física, da química e da biologia.

    Naturalmente, quando ocorreu o Big Bang as leis da mecânica quântica precisaram ser acionadas para criar e montar as partículas necessárias para formar átomos de hidrogênio essenciais para a criação da química. Foram então devidamente utilizadas as interações fundamentais: a nuclear fraca, a nuclear forte e o eletromagnetismo. O bóson de Higgs, ao menos em teoria, deve ter sido criado para dar massa à matéria. As leis da química foram então criadas e acionadas utilizando outra força fundamental: a gravitação. Numa operação que levou bilhões de anos as estrelas foram sendo criadas e implodidas para formar, utilizando as leis da física, todos os elementos químicos necessários para criar a vida na Terra.

    Pelas leis da conservação da energia e da massa, todos os seres vivos, incluindo os humanos, de alguma forma estavam presentes no resultado do Big Bang. Os elementos químicos necessários para a criação da vida na Terra, gerados em estrelas e em supernovas foram sendo trazidos para nosso planeta ao longo de bilhões de anos. Substâncias químicas como a água foram sendo formadas e encaminhadas para este berçário da vida, utilizando as leis da física. Com a fusão ininterrupta do hidrogênio no Sol e a transferência de fótons para a Terra foi possível criar e manter a vida em nosso planeta. As leis da biologia passaram a ser então acionadas para implantar e manter a vida na Terra.

    Na concepção das libélulas, por exemplo, foram incorporadas complexas leis matemáticas da aerodinâmica. Na confecção de cada uma das cinco mil espécies de libélula foi certamente utilizado um vasto cabedal de propriedades da bioquímica. Um raciocínio lógico é capaz de identificar um sequenciamento proposital, partindo de um possível Autor das leis da física, da química e da biologia, devidamente amparadas em uma matemática específica com sua lógica pertinente. Uma ciência ateia prefere atribuir ao acaso a completa autoria de todos os passos sistêmicos associados à instalação, construção e sustentação da vida diversificada existente na Terra.

    O criadorismo propõe-se a utilizar os conhecimentos científicos disponíveis no século 21 para questionar defensores da ciência ateia que, utilizando a tese nunca provada da inexistência de um “Deus”, buscam contrapor-se nas escolas às religiões, gerando conflitos com a liberdade de expressão religiosa e tentando forçar a humanidade a abdicar de crenças como a da vida após a morte que, devidamente utilizadas, podem ser muito benéficas e trazer felicidade.

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  32. Um coronavírus altamente desafiador

    Um vírus minúsculo conseguiu passar para nossa espécie e se disseminar com grande rapidez pela superfície terrestre. Sua eficiência de transmissão e os sérios problemas que vem causando demonstram as grandes limitações da parcela da ciência universal que é atualmente conhecida pelos humanos. Em contraposição, o sistema imune inato que dispomos conseguiu de imediato reagir e providenciar anticorpos para combater e derrotar o vírus. Consegue também gerar células com memória apropriada para evitar que as pessoas curadas sejam novamente infeccionadas pelo mesmo coronavírus.

    Certamente o extraordinário sistema imunológico que permite a sobrevivência da grande maioria dos humanos afetados não pode ser obra do acaso, nem é lógico admitir que a ajuda de processos de seleção natural seja suficiente para sua criação. As estatísticas mostram que a quase totalidade das pessoas que sucumbem já apresenta debilidades que não permitem a recuperação da saúde. A medicina moderna lastreada na ciência conhecida pelos humanos consegue dar uma sobrevida a grande parte da humanidade que fica sujeita a riscos maiores com novas formas de infecção.

    Pode ser levantado um questionamento sobre a existência e a eficiência do novo coronavírus. O Criador poderia ser acusado de ser maldoso; capaz de gerar tanto sofrimento e tantas mortes. É absolutamente necessário separar o joio do trigo, pois a alta efetividade de disseminação do agente infeccioso decorre essencialmente das inovações geradas pelos humanos. As cidades densamente povoadas e os meios de transporte disponíveis no mundo moderno são criações humanas que propiciam a célere e abrangente disseminação observada. Em contraposição, o sistema ecológico que sustenta a vida bastante diversificada na Terra tem se mostrado altamente eficaz e benéfico.

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  33. A vida milagrosa na Terra

    A vida só se tornou possível quando foram disponibilizados os seus insumos básicos. Assim, entendo que os preparativos para o início a vida começaram com o maior milagre de todos os tempos que foi o Big Bang. Como, no Universo, nada se cria e tudo se transforma; a matéria-prima de todos os seres vivos, que habitam ou já habitaram a Terra, estava de alguma forma presente no início do Universo.

    A energia inicial, também por milagre, passou a gerar matéria. O fantasmagórico bóson de Higgs apareceu para gerar massa. Do nada, surgiram as físicas, quântica, de Newton e de Einstein, que estão até hoje matematicamente incompatibilizadas. As forças nucleares, fraca e forte, e a força eletromagnética, que também apareceram milagrosamente no bojo do Big Bang, permitiram uma milagrosa formação de átomos de hidrogênio, com suas múltiplas partículas subatômicas.

    A gravidade, a quarta força fundamental que também apareceu milagrosamente no Big Bang, foi a responsável direta pela formação das estrelas. Graças a ela e com apoio da física, surgiram nas estrelas tanto os elementos químicos como a própria química, formando partes essenciais da existência da vida na Terra. O Sol, que fornece a energia vital para a natureza terrestre, é uma das crias da gravidade.

    A misteriosa força de gravidade, que me parece simples no modelo de Newton e complicada na física de Einstein, conseguiu milagrosamente manter unidos, ao longo de bilhões de anos, a mãe Terra orbitando o pai Sol, tendo como companheira perene, a dindinha Lua, formando um trio essencial para a preservação da vida.

    As leis da física e a gravidade permitem uma vida que pode ser considerada tranquila enquanto a Terra gira a 1600 km/h, deslocando-se a aproximadamente 100.000 km/h em torno do Sol, que se move na galáxia a cerca de 850.000 km/h. A matemática milagrosamente imersa na física e na química rege todo o sistema solar que nos abriga.

    A física, em suas múltiplas configurações, e a química, nascida nas estrelas, foram devidamente reunidas, pela chama milagrosa da vida, para formar a biologia. A imensa diversidade das espécies de seres vivos que habitam e especialmente daquelas que já habitaram a Terra, com formas e comportamentos significativamente diferenciados, apresenta-se como outro grande milagre no Cosmos.

    Os fótons, partículas e ondas igualmente milagrosas, conseguem transportar luz e calor do Sol para gerar dias maravilhosos, ventos e chuvas preciosos para a vida. Os vegetais estão dotados da clorofila e dos cloroplastos, que milagrosamente conseguem absorver a energia da luz solar, gerando e armazenando energia química que é aproveitada também pelos animais que ingerem as plantas.

    A milagrosa química fornece carbono, oxigênio e água. Propicia moléculas como o DNA e as complexas proteínas essenciais para a vida na Terra. A bioquímica, em associação com a física quântica, viabilizou a existência dos seres vivos. A disponibilidade de elementos e substâncias químicas essenciais para os seres vivos por toda a superfície da Terra pode também ser considerada um verdadeiro, proposital e inestimável milagre.

    Nesta manifestação o termo "milagre" foi utilizado com a acepção de um acontecimento inusitado, inexplicável pela lógica humana usual. Em termos probabilísticos, refere-se a eventos com probabilidade nula de ocorrência em condições que possam ser consideradas normais.

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  34. A Ciência Universal

    A ciência ateia dos humanos acredita que o Universo originou-se do nada. Chega a especular que este “nada” original pode ter contido o que existe no Universo que conhecemos, incluindo os 95% das misteriosas matéria e energia escuras. De qualquer forma, no Big Bang toda esta matéria e energia estavam concentradas num ponto muito pequeno.

    Para dar a partida na formação do Universo certamente foi indispensável o acionamento da mecânica quântica e da física, devidamente respaldadas na matemática e na sua correspondente lógica. Sem elas não haveriam os átomos. A química foi construída a partir das estrelas, com a criação dos elementos que compõem a tabela periódica. Estas ciências e os materiais e forças gerados por elas permitiram a criação da vida e da biologia que, através da evolução, propiciaram o aparecimento dos seres humanos.

    Assim, existe uma Ciência Universal que moldou todo o Cosmos e a vida diversificada existente na Terra. Os humanos com suas qualificações diferenciadas vêm conseguindo ao longo dos tempos “desvendar” uma parcela muito pequena desta ciência extremamente abrangente. Ela é o software que rege e harmoniza sistemicamente todos os fenômenos que ocorrem no Universo.

    Estamos vivenciando uma pandemia provocada por um vírus. Tais organismos não são normalmente classificados como seres vivos, mas é altamente surpreendente sua capacidade de multiplicação e de sobrevivência. Dentro do referido contexto ateu, este vírus é necessariamente obra da ciência universal e do acaso de mutações genéticas bem sucedidas.

    Mais surpreendente é a capacidade de reação do sistema imunológico humano, que conseguiu montar rapidamente um sistema de defesa altamente eficaz e efetivo. A ciência universal criou o ser humano no contexto da seleção natural. As vacinas que a humanidade científica vem desenvolvendo consistem basicamente em formas diferentes de acionamento antecipado deste maravilhoso sistema imunológico que na visão ateia é obra do acaso de mutações genéticas.

    Na pandemia os humanos vêm conseguindo operacionalizar sistemas altamente sofisticados de processamento de informações e de comunicação. Novamente a ciência universal é que está sendo intensivamente utilizada. As propriedades dos materiais disponíveis na Terra e as leis da física que regulam ondas eletromagnéticas é que propiciam tais utilizações altamente benéficas. As capacidades intelectuais dos humanos também resultam, no modelo ateu, da ciência universal criada pelo acaso.

    No Big Bang original estavam imersas todas as premissas indispensáveis para a criação da surpreendente e deslumbrante ciência universal. Felizmente, o “Deus” acaso também estava devidamente inserido.

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  35. “Deus” existe! - parte I

    Um conceituado matemático brasileiro, que proferiu a aula magna da UFSC há alguns anos atrás, afirmou que podem existir muitas matemáticas diferentes, dependendo da lógica adotada. Perguntei para ele então por que adotamos uma única matemática. Lembro apenas que sua resposta foi evasiva. Outro matemático brasileiro famoso e internacionalmente premiado escreveu que estava convencido de que a matemática tinha sido descoberta.

    Este preâmbulo serve para colocar a hipótese racional de que o universo deve ter começado pela matemática, devidamente precedida por sua própria lógica. Antes de surgir a energia no Big Bang, com suas múltiplas formas, e a matéria consequente, certamente foi criada a física, obviamente amparada na matemática. A lógica humana, vinculada a nossa filosofia, necessariamente racional, depara-se com muitos questionamentos neste contexto.

    A concentração de toda a energia do universo, incluindo aquela que foi transformada em matéria e os 95% que ainda não podem ser detectados, num ponto muito pequeno no Big Bang é um portentoso mistério lógico. Os desdobramentos da física gerando modelos diferenciados e matematicamente incompatíveis é outro prodigioso desafio lógico.

    O aparecimento da matéria no universo envolve múltiplos problemas lógicos intrincados. Para formar um átomo de hidrogênio foram criados 12 tipos de partículas elementares. Dois tipos de interações fundamentais, essenciais para a existência dos átomos, foram introduzidos. O bóson de Higgs é uma misteriosa partícula que, na teoria, viabiliza a existência da massa.

    Além das referidas interações fundamentais, que viabilizam o mundo atômico, foram criadas, no universo, duas outras interações essenciais para a existência e preservação da vida. Uma delas, a gravidade, gera um vínculo dinâmico com o Sol permitindo a chegada da energia solar até a Terra, utilizando a outra interação; as ondas eletromagnéticas.

    A física e a matemática, com sua imprescindível lógica, não foram suficientes para viabilizar a vida na Terra. Foi necessário gerar substâncias químicas, como a água e o DNA. Uma imensurável quantidade de átomos de hidrogênio foi criada e utilizada para, sob a ação da gravidade, gerar, ao longo de toda a existência do universo, uma infinidade de estrelas com dimensões suficientes para produzir todos os elementos químicos e, consequentemente, criar a própria química.

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  36. “Deus” existe! - parte II

    A sustentabilidade da vida, desde a sua criação, depende não apenas da disponibilidade de substâncias químicas apropriadas. Uma pequena semente de goiabeira é capaz de gerar uma nova planta porque detém energia suficiente para germinar. Para crescer, a goiabeira precisa absorver, através de suas folhas, a energia solar suficiente para possibilitar a ação das suas raízes, absorvendo minerais, e a geração de flores, frutos e sementes que serão essenciais para a sua reprodução.

    Existe na Terra uma natureza, decorrente do sistema cósmico, que mostra organização e inúmeras funcionalidades, tanto em termos biológicos como ecológicos, que pode ser considerada, pela lógica humana, comprovadamente sábia. Tudo que acontece com os seres vivos na Terra tem sua base nos mundos quântico e genético. Para que tudo isto ocorra, torna-se logicamente imperiosa a existência de um Ente ou Entidade, suficientemente inteligente, que seja realmente o verdadeiro autor de toda esta criação.

    A produção do leite materno, concomitante com o nascimento, as propriedades nutritivas especiais deste alimento, a passagem de anticorpos de imunização da mãe para os filhos e a própria existência das mamas, estrategicamente localizadas, são algumas constatações que evidenciam, de forma lógica e insofismável, uma indispensável intervenção inteligente e proposital na geração dos mamíferos para propiciar a sobrevivência de múltiplas espécies de seres vivos que inclui os humanos. Todo este processo sistemicamente organizado, que serve para viabilizar a continuidade da vida na Terra, está devidamente definido no nível genético, sendo executado somente em ambientes quânticos.

    A água é essencial para a existência e preservação da vida na Terra, tanto na forma de água doce como salgada. Felizmente existem condições para que a sua forma líquida esteja disponível para utilização pelos seres vivos. Neste contexto, cabe perguntar de onde veio esta preciosidade. De alguma forma foi necessário juntar hidrogênio e oxigênio para formar cada uma de suas moléculas utilizando muita energia. A imensa quantidade de água disponível na Terra e os mecanismos de distribuição desta substância vital podem perfeitamente ser associados ao propósito maior de viabilizar a vida na Terra.

    Especialmente a partir do século XXVI, renomados pensadores e cientistas adotaram uma postura filosófica, denominada Deísmo, que reconhecia, através do raciocínio lógico sobre observações da natureza, a existência de uma inteligência superior criadora do universo. Entre os deístas estavam Voltaire, Rousseau, Da Vinci, Benjamin Franklin, Boltzmann, Watt, Rutherford, Planck, Gauss, Leibniz, Mendeleev e os agraciados com prêmios Nobel, Max Born e Wolfgang Pauli.

    Os deístas rejeitavam as religiões vinculadas com revelações, normalmente descritas em livros sagrados. Entre eles haviam divergências sobre temas como a possibilidade de existência de vida espiritual, mas a existência de um “Deus” pode naturalmente viabilizar crenças como a vida após a morte. Tais possibilidades geram esperanças de vivências futuras com familiares e amigos, muito bem aproveitadas por religiosos.

    Resta acrescentar que é totalmente impossível provar cientificamente a inexistência de um Verdadeiro Autor do universo e da vida diversificada na Terra.

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