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Tamarutacas desafiadoras


Tamarutacas desafiadoras com visão privilegiada


As tamarutacas, também denominadas lagostas-boxeadoras, são crustáceos marinhos que possuem características excepcionais. Existem mais de 400 espécies destes animais que se caracterizam principalmente por um par de patas torácicas de alto impacto. Sendo exclusivamente carnívoros, as tamarutacas utilizam estas patas especialmente para atacar presas como caranguejos, moluscos e ostras.

Acredito que, quando devidamente examinada, qualquer uma das espécies de animais existentes na Terra (estimadas em 7,7 milhões) possa gerar informações plenamente suficientes para sustentar a tese da indispensável existência de um Ente idealizador e criador de cada uma delas. No entanto, a ciência atual conhece muito pouco destes seres vivos. Os estudos das tamarutacas permitem uma boa incursão nesta tese.

O vídeo acima mostra aspectos do acionamento das patas das tamarutacas (mantis shrimp) que, a meu ver, tornam evidente a indispensável necessidade de utilização de conhecimentos avançados de física, de matemática, de química e de biologia na concepção e elaboração de tais órgãos essenciais para a sobrevivência desses animais. Pesquisas mostraram que a força de impacto pode chegar a 60 kg/m², podendo quebrar a carapaça de um caranguejo ou as conchas de gastrópodes.

Um mecanismo com tal complexidade não pode ter sido desenvolvido pelo acaso de alterações de formas e funções geradas sem qualquer tipo de direcionamento. Na minha lógica, mutações genéticas aleatórias, mesmo apoiadas em processos de seleção natural de muito longa duração, não teriam as mínimas condições para criar essas patas. Além disso, a indispensável transferência, através dos ovos e dos respectivos genes, de todas as informações necessárias para a correta reprodução dessas patas, em cada um dos seus descendentes, torna, no meu entendimento, tal alternativa totalmente insustentável.

Mas as tamarutacas apresentam também um novo e, ao meu juízo, insuperável desafio lógico para os cientistas que teimam em tentar inviabilizar a existência de um Ente criador e idealizador da diversidade da vida na Terra, através do processo de evolução. O vídeo inserido neste post mostra algumas características dos incríveis olhos desses crustáceos que possuem o que pode ser considerado o mais completo sistema de visão de cores do mundo animal.

As tamarutacas podem ver 16 cores primárias por possuírem 16 pigmentos diferentes em sua retina. Os olhos dos humanos possuem apenas três desses tipos de receptores (azul, verde, vermelho). Como cada cone pode ver cerca de 100 cores, estima-se que o sistema de visão desses crustáceos pode distinguir até um trilhão de cores enquanto que os humanos ficam limitados em “apenas” um milhão de cores. A visão das tamarutacas alcança a luz ultravioleta. Tais proezas certamente não são compatíveis com uma criação promovida exclusivamente por mutações genéticas.

Os olhos da tamarutaca estão dispostos em hastes que permitem um excepcional grau de liberdade, propiciando uma destacada vantagem competitiva tanto no ataque como na defesa. A extraordinária mobilidade é assegurada por oito músculos individuais que compõem seis grupos funcionais. Cada olho tem movimentação independente e encontra-se dividido em três partes, permitindo uma visão bastante precisa tanto de profundidades como de movimentos.

O sistema visual das tamarutacas destaca-se não apenas por sua espetacular visão de cores e por seu amplo campo de visão. Estes crustáceos marinhos também podem ver diferenças na luz polarizada. Tais propriedades são utilizadas por estes animais para localizar presas, para fugir de predadores e para achar outra tamarutaca para acasalar.

A privilegiada visão polarizada vem sendo pesquisada para que seus princípios sejam utilizados em dispositivos médicos para a localização de lesões cancerosas em seus estágios iniciais. Os pesquisadores já conseguiram sucesso construindo sondas de pequeno porte que podem identificar essas lesões no intestino humano.

Apesar do grande esforço de pesquisa de alta qualidade desenvolvido há mais de 25 anos, ainda não foi possível associar a visão polarizada com a capacidade das tamarutacas de identificar cores. Também neste caso, a natureza construída pelo Criador ainda sabe muito mais do que os humanos que tentam desvendar seus segredos.



19 de novembro de 2015 Postado por 

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